O governador Carlos Brandão (PSB) decidiu que permanecerá no cargo até dezembro de 2026, não abrindo a vaga para o vice, Felipe Camarão (PT). A decisão está sendo comunicada a aliados mais próximos desde o início desta semana, quando o mandatário voltou de agenda institucional na Europa com o presidente Lula (PT).
Com isso, o nome apoiado pelo governador será o do secretário estadual de Assuntos Municipalista, Orleans Brandão (MDB), seu sobrinho.
O Atual7 apurou que Lula foi o primeiro a tomar conhecimento da definição, na última sexta-feira (6).
Antes da realização do Fórum Econômico Brasil-França, em Paris, Brandão conversou com o presidente sobre “o direito de ter o controle absoluto da própria sucessão, como fez Flávio Dino [ex-governador do Maranhão, atualmente ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), por indicação do petista]”. Após avalizar a influência política do atual chefe do Palácio dos Leões, Lula alertou sobre a importância das vagas ao Senado na futura chapa e pediu que uma delas seja garantida ao já senador Weverton Rocha (PDT).
Embora não tenha sido objeto da conversa entre Brandão e Lula, segundo pessoas próximas ao mandatário, ao comunicar aliados sobre a decisão de permanecer no governo até o fim do mandato, o governador do Maranhão indicou que a outra vaga ao Senado será do deputado federal licenciado e ministro do Esporte André Fufuca (PP-MA).
Brandão não decidiu ainda apenas quem será a vice na chapa. A única definição, também conversada com Lula, é que será novamente do PT.
No bastidor, petistas maranhenses já trabalham para que a escolhida seja a diretora-geral do IEMA (Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), Cricielle Muniz, ligada ao ex-conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Washington Oliveira. Contudo, há conversas avançadas para que a atual presidente da Assembleia Legislativa maranhense, deputada Iracema Vale (PSB), que já foi filiada ao PT, retorne ao partido e ocupe essa vaga.
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